Programas de Formação Tech: Fechando com chave de ouro (Continuidade do Artigo “Acelerando a diversidade nas equipes tech…”)

Este é o quinto e último texto de uma série de artigos sobre boas práticas para programas de formação em tecnologia. A sequência completa está disponível no site da Prosper e no perfil Luiz Drouet do Linkedin.

10 – Divulgue as outras pessoas formadas (não contratadas) para outras empresas/mercado

Por melhor que tenha sido a taxa de contratação do seu programa de formação, é normal que você acabe formando mais pessoas do que sejam contratadas. Por que não divulgar essas pessoas formadas para outras organizações do ecossistema que podem ter vagas semelhantes? Além de ampliar o impacto positivo junto às pessoas formadas, essa atitude colabora com os colegas de outras empresas e ajuda a reequilibrar a relação de oferta e demanda de profissionais no mercado de tecnologia.

11 – Garanta um bom onboarding e prepare o ambiente/equipe para a inclusão

Inúmeros estudos comprovam que um bom processo de onboarding garante com que as pessoas contratadas gerem melhores resultados no curto, médio e longo prazo, além de reduzir o turnover. Portanto, depois de todo esforço envolvendo o programa de formação, é importante também garantir que a integração seja a melhor possível. 

Como eu já comentei na dica 2 – Defina o seu foco: grupo sub-representado, linguagem e senioridade dentro da metodologia da Prosper para programas focados em diversidade e inclusão, consideramos sempre uma carga horária de sensibilização e treinamento para preparar as pessoas que atuarão diretamente com as pessoas contratadas para garantir o ambiente mais inclusivo possível. Uma estratégia importante é reforçar esse processo de qualificação e letramento com as lideranças, já que elas terão impacto relevante na forma como as equipes se adaptarão e acolherão as novas pessoas contratadas.

12 – Continue oferecendo apoio e oportunidades de desenvolvimento

Como sabemos, atualmente o processo de qualificação em qualquer área precisa ser contínuo e sem fim. Com todas as mudanças e novidades do universo da tecnologia, o lifelong learning é ainda mais importante. Esse processo precisa ser cada vez mais liderado por iniciativa de cada pessoa colaboradora, mas cabe à empresa também oferecer canais e oportunidades para o contínuo desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais. 

Especialmente pessoas de grupos sub-representados precisarão desse apoio para conseguir compensar o cenário de desigualdade de oportunidades. Atualmente em parceria com importantes empresas do mercado, nossa experiência demonstra que esse investimento geralmente se traduz em maiores engajamentos, melhores resultados e menores índices de turnover.

Estas foram as três últimas dicas da série de doze que resumem a experiência da Share People Hub e da Prosper Tech Talents com mais de 70 turmas formadas desde 2019, em parceria com empresas como McKinsey, BNP Paribas, CESAR, entre outras.

Espero que esse conteúdo contribua para que mais organizações se sensibilizem pela necessidade de mais e melhores programas de formação em tecnologia. Acredito muito que a inclusão produtiva deve ser uma prioridade para as empresas unirem as estratégias de Diversidade, Equidade e Inclusão e de ESG para oferecerem mais oportunidades para formarmos mais talentos em tecnologia e acelerarmos a diversidade nos times tech.

Se você também acredita nesta causa, então ajude compartilhando essa série com pessoas da sua rede e junte-se a nós nessa jornada!

Escrito por: Luiz Eduardo Drouet, founder da Prosper Tech Talents, startup de impacto focada em escalar o desenvolvimento de habilidades para o futuro do trabalho, chairperson da Share People Hub, hub de soluções em recursos humanos e presidente da ABRH-SP, principal comunidade de profissionais de RH do país.

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