Programas de Formação Tech: Atração e pré-seleção (Continuidade do Artigo “Acelerando a diversidade nas equipes tech…”)

Esse artigo faz parte de uma série de conteúdos sobre boas práticas para programas de formação em tecnologia. Recomendo a leitura dos dois textos anteriores, caso você ainda não tenha feito. Você encontra todos no site da prosper.tech e no meu perfil do Linkedin.

A divulgação do programa ajudará a atrair muitas pessoas interessadas, mas não necessariamente as pessoas que estão dentro do público-alvo da iniciativa. Como explicarei melhor na dica 6 – Faça uma boa pré-seleção, para garantir o resultado final do projeto e gerar o maior número possível de contratações, é muito importante que as pessoas que participem do programa, tenham as características que foram definidas no planejamento.

Comum nos processos de recrutamento e seleção, especialmente para vagas de tecnologia, o hunting é uma atividade que constitui a abordagem ativa de candidatos por meio dos diferentes canais e plataformas disponíveis para “vender” o projeto e despertar o interesse das pessoas pela oportunidade em questão. Apesar de exigir um elevado esforço, essa etapa é crucial para garantir o sucesso da iniciativa.

Quando os programas de formação são voltados para grupos sub-representados, certamente existirão organizações formais e informais que já realizam um trabalho contínuo e relevante para essa comunidade. Recomenda-se portanto buscar parcerias estratégicas para que essa oportunidade de qualificação gratuita seja divulgada para o maior número de pessoas e atraia o público alvo do projeto. Algumas dessas organizações se sentirão felizes em poder contribuir com uma iniciativa de impacto ao dar publicidade à oportunidade e outras poderão exigir alguma contrapartida financeira ou não, a depender de sua realidade ou características. Se o orçamento do programa permitir, recomendamos esse investimento por entender que além do impacto direto na atração de pessoas alinhadas ao público-alvo, esse recurso ajuda a multiplicar o impacto positivo do projeto.

Como expliquei na dica 4 – Complemente a divulgação com hunting, por maior que seja a carga horária e a qualidade das pessoas facilitadoras, o resultado final do programa de formação (geralmente medido em número de contratações) é diretamente impactado pelo perfil e características das pessoas que iniciam o projeto. Um erro comum que já observamos no mercado é o preenchimento de vagas pela ordem de inscrição. Infelizmente muitas pessoas acabam não valorizando a oportunidade e a taxa de desistência ao longo das aulas costuma crescer significativamente. A pré seleção, na nossa opinião, é importante portanto para avaliar as condições das pessoas para aproveitarem o curso da melhor forma possível e o nível de engajamento de cada uma das pessoas interessadas.

No próximo texto da série, vou falar sobre o conteúdo e a humanização dos programas de formação, além de uma etapa chave que é o processo de avaliação e contratação.

Gostou dessas três dicas? Então compartilhe para que mais pessoas possam se beneficiar com esse conteúdo. Quer adicionar algo da sua experiência, então complementa por favor nos comentários…

E lembre-se se precisar de alguma ajuda para desenvolver o seu programa de formação, não deixe de nos acionar. Será um prazer contribuir com a nossa experiência =)

Escrito por: Luiz Eduardo Drouet, founder da Prosper Tech Talents, startup de impacto focada em escalar o desenvolvimento de habilidades para o futuro do trabalho, chairperson da Share People Hub, hub de soluções em recursos humanos e presidente da ABRH-SP, principal comunidade de profissionais de RH do país.

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